Apesar de apresentar melhora na pontuação, Brasil cai duas posições no ranking do IDH
Levantamento da ONU mostra que país passou da 87ª para a 89ª colocação entre os 193 países analisados
Mesmo melhorando na pontuação, o Brasil caiu duas posições no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), divulgado no dia 13 de março pela Organização das Nações Unidas (ONU). O país aparece na 89ª colocação da lista, que relaciona um total de 193 nações.
O IDH vai de 0 a 1 e é calculado todos os anos com base em três critérios: expectativa de vida, anos previstos e média de anos de escolaridade e renda nacional per capita. Quanto mais perto de 1, melhor o desempenho no quesito.
Os dados coletados são referentes a 2022. O IDH brasileiro ficou em 0,760, patamar considerado elevado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Em 2021, o Brasil havia obtido pontuação de 0,754, colocando-se no 87º lugar. Mesmo com a queda no ranking, o país continua acima da média mundial, de 0,739.
Apesar do crescimento brasileiro de 0,004 ponto, a queda significa que outros países tiveram um desempenho melhor no ano considerado. Em comparação com as nações da América do Sul, o Brasil aparece em 6º, atrás do Chile, Argentina, Uruguai, Peru e Equador.
A avaliação do PNUD mostra que o IDH avançou no mundo inteiro, mas de forma desigual após o período de pandemia. O órgão classificou esse processo como “parcial, incompleto e desigual”.
O IDH coletado em 2022 mostra grande progresso dos países ricos, que alcançaram IDH recorde após as perdas resultantes dos anos pandêmicos. Já as nações subdesenvolvidas, em sua grande maioria, regrediram no ranking.
Suíça (0,967), Noruega (0,966) e Islândia (0,959) lideram a lista, enquanto Somália (0,380), Sudão do Sul (0,381) e República Centro-Africana (0,387) aparecem nos últimos lugares.