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Violência contra a mulher estará em pauta na Câmara de Limeira no dia 24 de abril

GT Mulheres do OSB-Limeira valoriza ações voltadas à segurança e aos direitos femininos

A Comissão de Segurança Pública da Câmara marcou para o dia 24 de abril, às 15h, uma reunião com foco na segurança da mulher vítima de violência. O encontro será realizado no Plenário e contará com transmissão e gravação oficiais. Os voluntários do Grupo de Trabalho Mulheres, do Observatório Social do Brasil – Limeira, acompanham com atenção a atividade e valorizam esse tipo de iniciativa, que reforça o compromisso com a proteção e os direitos das mulheres.

A reunião tem como objetivo discutir políticas públicas, ações integradas e iniciativas de enfrentamento à violência contra a mulher. Estão convidados representantes da Prefeitura, das polícias Militar e Civil, da Guarda Civil Municipal, da Defensoria Pública e de entidades que compõem a rede de apoio às mulheres.

Também foram convidados integrantes do Conselho Municipal da Condição Feminina, da Rede Elza Tank de Atendimento Integrado à Mulher, membros da Comissão Permanente de Direitos Humanos, da OAB, da Secretaria de Educação e do Ceprosom, além de lideranças como a defensora pública Mariana Borgheresi Duarte. O debate será transmitido pelos canais oficiais da Câmara.

O Grupo de Trabalho Mulheres foi criado pelo OSB-Limeira para ampliar a participação feminina nas ações de controle social. Entre suas frentes de atuação, estão o estudo de casos de sucesso no combate à violência de gênero, a organização do evento Agosto Transparente, a participação em podcasts, a presença no evento Reconect Mulheres e a produção de conteúdo para a seção “Observadoras” nas redes sociais do OSB.

A próxima atividade do grupo será a Caminhada com Compromisso, marcada para 1º de junho. Mulheres interessadas em se voluntariar e contribuir com o GT serão bem-vindas na caminhada.

GT Mulheres do OSB-Limeira participa do 2º Fórum Mulheres na Política

Evento contou com a participação da deputada federal Tábata Amaral e de outras lideranças femininas

Representantes do Grupo de Trabalho Mulheres do Observatório Social do Brasil – Limeira participaram, no dia 28 de março, do 2º Fórum Mulheres na Política e a Violência Política de Gênero, realizado com apoio da Câmara Municipal.

O GT Mulheres foi criado neste ano, diante da preocupação do OSB-Limeira com a baixa representatividade feminina nos espaços de decisão, tanto no município quanto no país. Representaram o grupo a coordenadora Juliana Osti e as integrantes Ieda Makiya e Maria Aldrigui.

De iniciativa da vereadora Mariana Calsa (MDB), o evento reuniu lideranças de diferentes regiões do Brasil para debater temas como saúde mental na política, barreiras institucionais à participação feminina e estratégias para combater a violência política de gênero.

Entre as painelistas, estavam a deputada federal Tábata Amaral (PSB-SP); a vereadora de São Paulo Marina Bragante (Rede); a secretária da Fazenda de Alagoas, Renata dos Santos; e a secretária das Mulheres do Rio de Janeiro, Joyce Trindade. Também participaram representantes do Grupo Mulheres do Brasil, do RenovaBR e autoridades locais e de outras regiões.

Foram apresentados dados preocupantes sobre violência contra mulheres na política e destacadas ações como a criação de procuradorias e secretarias da mulher, além da importância de redes de apoio, formação e permanência feminina nos espaços de poder.

“O Fórum reforça a urgência de ações efetivas para que mais mulheres possam participar da vida pública com segurança e representatividade”, afirmou Juliana Osti. “Seguimos firmes, como grupo, na missão de provocar, monitorar e incidir politicamente por uma Limeira mais justa, inclusiva e democrática para todas as pessoas.”

A importância da representatividade feminina em posições de liderança: avanços e desafios

Maria Elizabeth Guimarães Teixeira Rocha se tornou a primeira presidente do Superior Tribunal Militar

No dia 12 de março, o Superior Tribunal Militar (STM) fez história ao empossar a ministra Maria Elizabeth Guimarães Teixeira Rocha como sua primeira presidente mulher. Natural de Belo Horizonte, ela iniciou a carreira em 1982, formou-se em Direito pela PUC Minas e é doutora em Direito Constitucional pela UFMG. Em 2007, tornou-se ministra do STM, no qual foi vice-presidente entre 2013 e 2015.

Sua ascensão ao cargo mais alto do STM simboliza um avanço na equidade de gênero nas instituições públicas. No entanto, a presença feminina na liderança ainda é restrita. Em 2024, apenas 38% dos cargos de liderança no Brasil eram ocupados por mulheres, número que cai para 28% na alta gestão. Apesar de representarem 43% do quadro de funcionários, poucas alcançam o topo.

No setor público, as mulheres ocupam 34% da alta liderança, com menor presença em áreas estratégicas, como infraestrutura e economia. Essa desigualdade reforça estereótipos de gênero e impacta a diversidade nas decisões políticas e administrativas.

A representatividade feminina no poder é fundamental para políticas públicas mais inclusivas. Mulheres em cargos estratégicos ajudam a desenvolver iniciativas que atendam melhor à população, fortalecendo valores democráticos e práticas justas em diferentes setores.

Para ampliar a equidade de gênero, é essencial criar políticas que incentivem a participação feminina, como programas de capacitação e mentorias, além de medidas afirmativas que garantam mais mulheres na liderança. Também é necessário combater discriminações e promover ambientes de trabalho diversos e inclusivos.

A posse da ministra Maria Elizabeth Rocha no STM é um marco, mas reforça a necessidade de avanços. A sociedade deve trabalhar para ampliar a presença feminina nos poderes constituídos, assegurando uma representação mais justa e igualitária.

Dia da Conquista do Voto Feminino: 93 anos de avanços na democracia brasileira

Vitória foi resultado de uma luta de muitas mulheres corajosas e determinadas

No dia 24 de fevereiro, é celebrada a conquista histórica do direito ao voto feminino no Brasil, alcançado em 1933, após a aprovação do Código Eleitoral de 1932. Essa vitória foi resultado de uma luta de muitas mulheres corajosas e determinadas. Entre as principais lideranças desse movimento, destacam-se Maria Lacerda de Moura, professora e ativista, e Bertha Lutz, bióloga e diplomata. Ambas desempenharam um papel fundamental na luta pela igualdade política das mulheres no Brasil.

Nos anos 1920, Maria e Bertha fundaram a Liga para a Emancipação Internacional da Mulher, um grupo de estudos e mobilização pela igualdade de gênero e direitos políticos. Essa ação contribuiu para formar uma consciência política feminina no Brasil, promovendo debates sobre a importância de garantir a participação das mulheres na política. Bertha Lutz também criou a Federação Brasileira pelo Progresso Feminino, a primeira sociedade feminista no Brasil, que foi essencial para a articulação do movimento.

Em 2025, o Brasil comemorou os 93 anos dessa importante conquista. Desde então, as mulheres têm conseguido cada vez mais espaço na política. Segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na eleição de 2022, as mulheres representaram 52% do eleitorado, e 33% das candidaturas a cargos legislativos foram de mulheres. Porém, apesar dos avanços, ainda existem desafios, como a sub-representação feminina nos poderes Executivo e Legislativo.

O Brasil ainda precisa garantir maior representatividade nas esferas de decisão. A conquista do voto feminino foi um marco, mas a jornada pela igualdade de gênero continua.

A participação feminina na Câmara Municipal e no Executivo de Limeira

Atualmente, o município tem cinco vereadoras e quatro secretárias da Prefeitura

A presença feminina na Câmara Municipal de Limeira tem mostrado avanços nas últimas legislaturas, refletindo maior inclusão e representatividade das mulheres na política local.

Na legislatura de 2017 a 2020, cinco mulheres foram eleitas para compor as 21 cadeiras do Legislativo municipal. O cenário se manteve estável na legislatura seguinte, com cinco mulheres novamente ocupando cadeiras na Câmara. As vereadoras eleitas para esse período foram Mariana Calsa (PL), Lu Bogo (PL), Tatiane Lopes Protetora (Podemos), Constância Félix (PDT) e Isabelly Carvalho (PT).

Para 2025 a 2028, a representatividade feminina segue no mesmo patamar, com Isabelly Carvalho (PT), Lu Bogo (PL), Mariana Calsa (MDB), Tatiane Lopes (Avante) e Mara Isa Mattos Silveira (PL). Embora o número de mulheres na Câmara represente cerca de 24% dos vereadores, ainda está bem abaixo da proporção feminina no eleitorado, que é de 52%.

A presença de mulheres na administração municipal limeirense tem um histórico relevante. Em 1934, Maria Teresa Silveira de Barros Camargo se tornou a primeira mulher a assumir a Prefeitura de Limeira, sendo também a pioneira a ocupar esse cargo no Estado de São Paulo e uma das precursoras no Brasil.

Na gestão atual, de 2025 a 2028, quatro mulheres ocupam cargos de secretárias municipais entre as 16 pastas: Claudete Florêncio (Administração), Ana Cristina Ferreira Machado (Urbanismo), Antonieta Polatto (Meio Ambiente e Agricultura) e Daniela Lopes (chefe de Gabinete).

Neste mês de março, quando se celebra o Dia Internacional das Mulheres, a presença feminina na política limeirense mostra avanços, mas reforça a necessidade de ampliar a participação das mulheres nos espaços de decisão, garantindo uma representatividade mais justa e proporcional.

GT Mulheres do OSB-Limeira: mobilização e ação contra a violência de gênero

Apenas em 2024, a cidade registrou três casos de feminicídio

Os números da violência contra a mulher em Limeira são alarmantes. Apenas em 2024, a cidade registrou três casos de feminicídio, demonstrando que o problema persiste e exige atenção constante. Limeira registrou 132 casos de violência contra a mulher em 2024, um aumento de 27% em relação aos 104 casos de 2023, conforme informações do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), evidenciando a urgência de ações efetivas para combater essa realidade.

Diante desse cenário, o Observatório Social do Brasil – Limeira está ampliando sua atuação com a criação do Grupo de Trabalho Mulheres, um espaço voltado para fortalecer a participação feminina na sociedade e contribuir para a promoção da igualdade e da transparência. O GT busca engajar voluntárias interessadas na causa, que atendam aos requisitos estabelecidos pelo estatuto do OSB, e que possam atuar de forma ativa na construção de soluções para os desafios enfrentados pelas mulheres.

Entre as principais frentes de atuação do grupo está a pesquisa e análise de iniciativas bem-sucedidas na redução da violência contra a mulher, servindo de base para a implementação de ações locais. Além disso, o GT Mulheres acompanhará de perto os números da violência de gênero na cidade, estudando políticas públicas eficazes e contribuindo para o desenvolvimento de estratégias que ampliem a segurança e a equidade na sociedade.

A criação desse grupo reforça o compromisso do OSB-Limeira com a transparência e o fortalecimento da cidadania, promovendo um espaço para o debate e a construção de soluções que impactem diretamente a vida das mulheres limeirenses.

GT Mulheres do OSB-Limeira inicia atividades com realização da primeira reunião das integrantes

Objetivo inicial do grupo é coletar, analisar e divulgar dados sobre a realidade das mulheres no município

O Grupo de Trabalho Mulheres, iniciativa do Observatório Social do Brasil – Limeira, realizou sua primeira reunião no dia 11 de fevereiro, na Fábrica de Inovação. O encontro marcou o início das atividades do GT, que tem como um dos objetivos prioritários coletar, analisar e divulgar dados sobre a realidade das mulheres no município, contribuindo para o debate e a formulação de políticas públicas mais eficazes.

Durante a reunião, foram discutidos desafios que impactam a vida das mulheres em Limeira, como a baixa participação feminina em espaços de decisão, a violência de gênero e a desigualdade no mercado de trabalho. As participantes também destacaram a importância de ampliar a transparência e a participação social na busca por soluções para essas questões.

Um dos pontos analisados no encontro foi o Mapa de Risco da Cidade, que trouxe à tona temas prioritários como segurança, acesso a serviços públicos e mobilidade urbana. A partir dessas informações, o grupo pretende aprofundar os estudos e organizar dados que possam ser utilizados pela sociedade e gestores públicos na construção de políticas mais assertivas.

Nos próximos meses, o GT Mulheres dará continuidade ao levantamento de informações e à estruturação dos primeiros materiais a serem divulgados. A iniciativa reforça o compromisso do OSB-Limeira em promover ações que contribuam para a equidade de gênero e a transparência na gestão pública.

Câmara de Limeira inicia Legislatura 2025-2028 com aprovação de projeto que foca na proteção às mulheres

Sessões acontecerão em novo endereço, no Jd. Maria Buchi Modeneis, enquanto sede do Legislativo estiver em reforma

A Câmara Municipal de Limeira realizou no dia 3 de fevereiro a primeira sessão ordinária da nova Legislatura (2025-2028). O encontro marcou não apenas o início dos trabalhos parlamentares, mas também a aprovação de projeto voltado à proteção dos direitos das mulheres.

A sessão aconteceu no novo endereço provisório da Câmara, localizado no Centro Empresarial Europa Center, na rua Clarino Peixoto, 280, Jd. Maria Buchi Modeneis. A mudança se fez necessária devido às obras de reforma do prédio legislativo.

Durante a sessão, os vereadores aprovaram o Projeto de Resolução Nº 2/2025, de autoria da vereadora Mariana Calsa (MDB), que cria a Comissão de Assuntos Relevantes para o acompanhamento da regulamentação e cumprimento da legislação municipal referente à proteção dos direitos das mulheres. O objetivo é garantir que normas já existentes sejam devidamente aplicadas e que novas medidas possam ser implementadas para ampliar a segurança e o amparo às mulheres de Limeira.

A comissão atuará no levantamento de dados, fiscalização de políticas públicas e proposição de melhorias nas leis municipais voltadas às mulheres, incluindo a prevenção à violência de gênero, apoio às vítimas e incentivo à igualdade de direitos.

Na Tribuna Livre, Gisele Godoy e Marina Alencar, representantes do Movimento Mulher Vive, destacaram a urgência de a sociedade se unir contra o feminicídio. Elas alertaram sobre os três assassinatos de mulheres registrados em Limeira no ano de 2024 e as mais de 700 medidas protetivas vigentes na cidade, evidenciando a gravidade da situação.

Os voluntários do Observatório Social do Brasil – Limeira seguem acompanhando de perto as sessões da Câmara para monitorar as atividades legislativas. A participação cidadã é essencial para assegurar que as decisões tomadas pelos representantes do povo reflitam as reais necessidades da população limeirense.