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A importância da representatividade feminina em posições de liderança: avanços e desafios

Maria Elizabeth Guimarães Teixeira Rocha se tornou a primeira presidente do Superior Tribunal Militar

No dia 12 de março, o Superior Tribunal Militar (STM) fez história ao empossar a ministra Maria Elizabeth Guimarães Teixeira Rocha como sua primeira presidente mulher. Natural de Belo Horizonte, ela iniciou a carreira em 1982, formou-se em Direito pela PUC Minas e é doutora em Direito Constitucional pela UFMG. Em 2007, tornou-se ministra do STM, no qual foi vice-presidente entre 2013 e 2015.

Sua ascensão ao cargo mais alto do STM simboliza um avanço na equidade de gênero nas instituições públicas. No entanto, a presença feminina na liderança ainda é restrita. Em 2024, apenas 38% dos cargos de liderança no Brasil eram ocupados por mulheres, número que cai para 28% na alta gestão. Apesar de representarem 43% do quadro de funcionários, poucas alcançam o topo.

No setor público, as mulheres ocupam 34% da alta liderança, com menor presença em áreas estratégicas, como infraestrutura e economia. Essa desigualdade reforça estereótipos de gênero e impacta a diversidade nas decisões políticas e administrativas.

A representatividade feminina no poder é fundamental para políticas públicas mais inclusivas. Mulheres em cargos estratégicos ajudam a desenvolver iniciativas que atendam melhor à população, fortalecendo valores democráticos e práticas justas em diferentes setores.

Para ampliar a equidade de gênero, é essencial criar políticas que incentivem a participação feminina, como programas de capacitação e mentorias, além de medidas afirmativas que garantam mais mulheres na liderança. Também é necessário combater discriminações e promover ambientes de trabalho diversos e inclusivos.

A posse da ministra Maria Elizabeth Rocha no STM é um marco, mas reforça a necessidade de avanços. A sociedade deve trabalhar para ampliar a presença feminina nos poderes constituídos, assegurando uma representação mais justa e igualitária.